O governo dos Estados Unidos mandou um recado direto ao Brasil: acabou o patrocínio. A tarifa de 50% anunciada por Donald Trump sobre produtos brasileiros é mais do que uma medida comercial — é o fim de uma relação de conveniência que começou com Biden e que Lula acreditou que duraria para sempre.
A verdade é que Lula só chegou ao poder em 2022 porque contou com o apoio pesado da máquina internacional progressista. O governo Biden fez questão de intervir — de forma “diplomática” — no processo eleitoral brasileiro. Foram quatro visitas oficiais de alto escalão antes das eleições: CIA, Conselho de Segurança Nacional, Comando Sul e Departamento de Defesa. O recado era claro: o Brasil não podia sair do “controle”.
Segundo o Financial Times, os EUA ajudaram o TSE até mesmo com a compra de semicondutores para as urnas, articulando com a Texas Instruments e até com Taiwan para garantir os chips — algo impensável em qualquer democracia soberana. Isso sem contar a estrutura de mídia montada para demonizar Bolsonaro e blindar Lula, financiada com verbas públicas e aplausos internacionais. A eleição de 2022 foi a mais tutelada da história do país.
Só que o script desandou rápido. Assim que assumiu, Lula mostrou que não era o fantoche dócil que Biden esperava. Começou a se alinhar abertamente com China, Rússia e Irã, afastando o Brasil dos EUA e da Europa. Já foram duas visitas oficiais à China desde 2023, encontros com Putin e recepção a navios iranianos nas águas brasileiras.
No BRICS, Lula liderou propostas como a criação de uma moeda própria do bloco — uma ameaça direta ao dólar. Também tentou empurrar uma solução para a guerra na Ucrânia que favorecia Moscou. Não à toa, os mesmos veículos internacionais que o tratavam como “salvador da democracia” agora começam a expor o que de fato está acontecendo no Brasil.
Enquanto isso, o STF — principal aliado interno de Lula — passou a operar como braço político. O episódio com Elon Musk escancarou o que antes era censurado: um tribunal que cassa vozes, prende opositores, promove censura digital e conduz inquéritos eternos sem contraditório. Musk disse o óbvio: que Alexandre de Moraes traiu a Constituição brasileira. E não estava exagerando.
Trump, que agora volta ao comando da Casa Branca, não deve um centavo a Lula nem ao STF. Diferente de Biden, ele não disfarça com diplomacia. Ele age. E a tarifa de 50% é o primeiro passo de uma retaliação estratégica contra um governo que flerta com ditaduras e trai seus parceiros ocidentais.
É o fim do teatro. O apoio que Lula teve lá fora — montado por Biden, CIA e mídia amiga — desapareceu. O governo brasileiro hoje é visto por Washington como um problema, não como aliado. E o mundo começa a enxergar o que muitos já denunciavam desde 2022: a eleição foi uma operação internacional, mas o Brasil cobra caro quando entrega sua soberania em troca de aplausos.
O globalismo mudou de lado. E agora, a conta está chegando.