Governo Trump afirma: Epstein se suicidou e não há lista de clientes

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Um relatório conjunto do Departamento de Justiça (DOJ) e do FBI, divulgado nesta segunda-feira (7) e confirmado pelo Axios, confirmou que o criminoso sexual Jeffrey Epstein morreu por suicídio em 2019 e que não foi encontrada nenhuma “lista de clientes” ou prova de chantagem envolvendo figuras poderosas.

A revisão incluiu arquivos digitais, discos rígidos, servidores e gavetas trancadas. Também foram analisadas imagens de vigilância da cela de Epstein, que mostraram nenhuma movimentação externa no momento da morte. Segundo o relatório, não há evidências de conspiração ou assassinato.

A apuração foi conduzida sob a atual administração Trump, com o FBI liderado por Kash Patel e Dan Bongino, ambos aliados do movimento MAGA. Ambos confirmaram publicamente que Epstein cometeu suicídio e que não existe lista de chantagem ou material incriminador escondido.

Musk ataca, mas recua

O bilionário Elon Musk reacendeu as teorias de conspiração no mês passado, ao postar na rede X que o presidente Trump estaria nos “arquivos de Epstein” e que isso justificaria o suposto sigilo sobre o caso:

“Hora de soltar a grande bomba: @realDonaldTrump está nos arquivos de Epstein. Essa é a verdadeira razão pela qual eles não foram tornados públicos.”

A publicação foi apagada horas depois, mas viralizou. Musk não apresentou nenhuma prova, e sua fala ocorreu em meio a tensões com Trump, após o governo anunciar tarifas que afetam empresas ligadas à energia limpa, como a Tesla e a SpaceX. Em resposta, Trump ironizou:

Talvez seja hora de mandar Elon de volta para a África do Sul.”

Reação e divisão entre conservadores

A declaração de Musk gerou divisões no campo conservador.

  • Parte da base MAGA o acusa de traição e oportunismo.
  • Outros defendem cautela, lembrando que nenhum documento oficial liga Trump aos crimes de Epstein.
  • Já líderes como o vice-presidente JD Vance saíram em defesa do presidente, criticando Musk por “irresponsabilidade“.

Apesar das teorias alimentadas por anos, nenhum nome citado nos registros públicos de Epstein — como Bill Clinton ou o príncipe Andrew — foi judicialmente responsabilizado até agora. Parlamentares republicanos seguem pressionando pela liberação total e irrestrita dos chamados “Epstein Files”.

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