O “paz e amor” vira “guerra e ódio”: Lula não consegue esconder sua ideologia no exterior

Brasil escolhe ditaduras como parceiros estratégicos e fica isolado internacionalmente Dentro do Brasil, o governo segue o discurso de defesa da democracia, usando a chamada frente ampla nas eleições de 2022 e adotando o slogan “União e Reconstrução“. Na prática, os nomes de centro como Simone Tebet e Geraldo Alckmin estão isolados em um governo cada vez mais de pura esquerda e cercado de escândalos. No exterior, entretanto, o governo age de forma mais coerente. O discurso e a prática são em defesa das ditaduras, com o distanciamento das democracias ocidentais. A fachada de “paz e amor” usada pelo PT em eleições vira um claro apoio à guerra e ao ódio nos quatro cantos do planeta, mesmo quando há terrorismo envolvido. Apoio ao Irã e insultos a Israel A defesa de ditaduras não é novidade nos governos petistas. A Venezuela é o clássico exemplo, mas são os recentes posicionamentos do Brasil que têm gerado o espanto da comunidade internacional. Quando os Estados Unidos bombardearam centrais nucleares do Irã em junho, o Ministério das Relações Exteriores soltou comunicado condenando o ataque, que seria uma violação à soberania do Irã e ao Direito Internacional. A maioria dos países democráticos apoiou os ataques ou, no máximo, expressou preocupações. Afinal, a própria Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) havia publicado um relatório dizendo que o Irã estava enriquecendo urânio acima dos limites de uso civil e poderia fazer uma bomba nuclear em meses. Durante o atual cessar-fogo entre Israel e Irã, a agência da ONU (Organização das Nações Unidas) anunciou que o Irã ainda poderia enriquecer urânio e ter armas nucleares em questão de meses, pois os danos à infraestrutura nuclear iraniana foram extensos, mas não totais. Na quarta (2), o Irã sancionou uma lei que suspende a cooperação com a OIEA, tirando o seu programa nuclear da fiscalização da ONU. O comunicado do Itamaraty, portanto, desconsidera que o próprio Irã desrespeitou e continua desrespeitando o Direito Internacional, ao descumprir o Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP) e estar enriquecendo urânio para usos militares, o que coloca não só Israel e os EUA em risco, mas todo o mundo e a existência humana. É incompreensível a chancelaria brasileira defender uma ditadura teocrática como o Irã, que persegue minorias religiosas, mata mulheres por usarem vestimentas inapropriadas, como a jovem Mahsa Amini, e é conhecidamente o maior financiador do terrorismo no mundo, patrocinando Hezbollah, Hamas, Jihad Islâmica Palestina, Houthis, dentre vários outros grupos extremistas. O tom inapropriado não se restringe ao Itamaraty. No início de 2024, Lula causou surpresa quando chamou a ocupação de Gaza por Israel de chacina e genocídio, comparando-a com o Holocausto, o extermínio de mais de 6 milhões de judeus pelos nazistas. A fala gerou grande repercussão internacional, pela gravidade da acusação e pela desconsideração tanto histórica quanto religiosa dos acontecimentos. Lula foi considerado persona non grata em Israel, indicando que o presidente brasileiro não é mais bem-vindo no país. A imagem do Brasil no exterior Em mais um desdobramento internacional, a revista inglesa The Economist publicou, no último dia 29, uma matéria com o título “O presidente do Brasil está perdendo influência no exterior e é impopular em casa”. Em 2022, a The Economist dizia que a reeleição de Jair Bolsonaro seria ruim para o Brasil e para o mundo, de modo que só Lula poderia prevenir isso. Três anos depois, a revista muda o discurso após a política externa brasileira ganhar rumos sombrios, enquanto o governo é cada vez mais impopular domesticamente, com o escândalo de fraude do INSS, do pix, aumento de impostos e inflação descontrolada. Na avaliação da revista, Lula fica ao lado de ditaduras como o Irã e a Rússia, apoiando esses países publicamente, mesmo que sejam dois dos maiores agressores do Direito Internacional. A Rússia invadiu a Ucrânia em fevereiro de 2022, com ataques à população civil e a anexação de territórios. A guerra soma milhares de mortos e milhões de refugiados. A Rússia foi condenada em peso por toda a comunidade internacional. Europa e Estados Unidos uniram-se para ajudar a Ucrânia a resistir à invasão. Mesmo assim, Lula faz seguidas demonstrações de apoio à Rússia e visitou o país na parada militar de 80 anos da derrota dos nazistas, em maio. No evento, Lula ficou ao lado de criminosos de guerra e de ditadores que se perpetuam no poder com eleições fraudulentas ou que chegaram ao poder com golpes. Era o único líder de uma grande democracia a estar presente. Lembre-se também de que o presidente russo, Vladimir Putin, tem ordem de prisão emitida pelo Tribunal Penal Internacional (TPI) por sequestrar milhares de crianças ucranianas. A viagem de Lula gerou constrangimento entre as democracias europeias, que se esforçam para defender o continente da ameaça expansionista russa. Dessa forma, a observação da revista The Economist encontra respaldo na realidade. O mais surpreendente foi o Itamaraty rebater a matéria, com uma carta dizendo que a “autoridade moral do presidente Lula é indiscutível“, que ele não faz “tratamento à la carte do direito internacional nem interpretações elásticas do direito de autodefesa“. Não parece republicano o uso de instituições de Estado, como o Ministério das Relações Exteriores, para defender a reputação pessoal do presidente da República. Ainda que a The Economist estivesse equivocada em qualquer ponto, está exercendo o seu direito de expressão como meio de comunicação, e é estranho o Itamaraty promover uma espécie de bate-boca com um veículo de imprensa estrangeiro, que sequer tem jurisdição no Brasil. Os atos do presidente Lula demonstram exatamente que é feito um tratamento à la carte do Direito Internacional. Lula e o PT apoiam a Venezuela de forma inconteste há décadas, mesmo após as eleições de 2024 que foram escancaradamente fraudadas, com urnas adulteradas, presos e refugiados políticos. O país tem Judiciário e Legislativo curvados ao presidente socialista Nicolás Maduro. A corrupção generalizada e a má gestão impedem o país de aproveitar a maior reserva de petróleo do mundo em seu subsolo. A população da Venezuela sofre com a supressão
Tarcísio abre vantagem para a Presidência e Lula tem pior aprovação do mandato

Cristiano Mariz/Agência O Globo
Lula perdeu Brasília: crises escancaram a ingovernabilidade

Baixa popularidade, sucessivas derrotas no Congresso e erosão da base de apoio escancaram crise O dia 25 de junho de 2025 foi um dia atípico na democracia brasileira. Pela primeira vez em 33 anos, um decreto presidencial foi derrubado pelo Congresso Nacional. O aumento de alíquotas do IOF feito por Lula foi rechaçado na Câmara dos Deputados, por meio de um projeto de decreto legislativo (PDL) com 383 votos favoráveis e 98 contrários. Logo em seguida, o Senado também aprovou a medida, em votação simbólica. A última vez que isso havia acontecido foi ainda no governo Collor em março de 1992, e seis meses depois, o cenário político instável levou ao início do processo de impeachment de Fernando Collor. Mais do que uma nova derrota do governo Lula no parlamento, o processo político que levou a esse resultado carrega um simbolismo maior, com vários sinais de que a já combalida base do governo se esfacelou, passou a ser uma peça de ficção. Restam apenas os partidos mais à esquerda votando fielmente com o governo: PSOL, Rede, PCdoB, PV e o próprio PT. Ou seja, a base verdadeiramente fiel do governo na Câmara dos Deputados é de 5 partidos com apenas 93 deputados no total, menos de um quinto dos 513 deputados federais. Direita e Centro A direita votou em peso contra o aumento de tributos, assim como os partidos de centro que comporiam a base do governo e que possuem ministérios na Esplanada (MDB, PDT, PP, PSB, PSD, Republicanos e União Brasil). Até mesmo o PDT e o PSB, mais inclinados à esquerda, votaram majoritariamente para derrubar o decreto presidencial. A derrota de Lula começou com uma publicação do Presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB) na rede social X. Às 11h35 da noite da terça-feira (24), Motta anunciou que a votação sobre o IOF estava pautada para dali a poucas horas, no dia seguinte. O governo foi pego de surpresa. E a relatoria ficou com a oposição (Coronel Chrisóstomo, do PL-RO). Publicamente, parlamentares têm dito que não há espaço para mais impostos ou tributos no país, apesar de terem aprovado o aumento do número de deputados no mesmo dia, mas também pesa a relação desgastada com o governo. Há descontentamento com a demora na execução de emendas parlamentares e com decisões da equipe econômica do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT). Outra fonte de insatisfação é a Ação Direta de Inconstitucionalidade que apura a falta de transparência e de rastreabilidade nas emendas parlamentares, que transita no STF (Supremo Tribunal Federal), sob a relatoria do ministro Flávio Dino. As decisões de Dino têm gerado atrito com o Congresso. Em dezembro de 2024, por exemplo, Dino suspendeu o pagamento de R$4,2 bilhões do orçamento da União em emendas, até que cumprissem os requisitos de transparência. E somente dois meses depois, Dino finalmente homologou um plano de trabalho apresentado pelo Congresso, liberando as emendas. Como o ministro foi indicado por Lula, os parlamentares avaliam que o governo deveria intervir para evitar os atritos. Tensão entre Congresso e STF Após a histórica derrota do IOF sofrida pelo governo, tanto o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), quanto o presidente da Câmara, Hugo Motta, comparecerão pessoalmente ao STF nesta sexta-feira (27), para uma audiência marcada pelo ministro Flávio Dino no curso do processo sobre as emendas parlamentares. E já chegarão com mais um conflito instaurado. Lideranças do PT defendem acionar o STF para questionar a atuação do Congresso Nacional. Técnicos da AGU (Advocacia-Geral da União) avaliam que a derrubada do decreto poderia ser inconstitucional. O art. 49 da Constituição Federal define as competências exclusivas do Congresso Nacional, dentre as quais “sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa” (inciso V). A teoria é que, apesar de impopular, o decreto presidencial não teria extrapolado o poder regulamentar do Executivo. Na prática, bem se sabe que o intuito do decreto não é meramente regulatório, mas sim arrecadatório. Toda a equipe econômica do governo fala da sua necessidade para diminuir o rombo das contas públicas. Essa pode ser uma saída técnica para o governo impor o aumento do IOF, mas antes mesmo de qualquer apreciação pelo Judiciário, já está criando repercussões políticas. A judicialização seria uma verdadeira declaração de guerra entre governo e Congresso, segundo aliados do presidente da Câmara, Hugo Motta. Levar o caso ao STF significaria tentar acuar o Legislativo, apostando no questionável ativismo judicial, quando o Judiciário age de forma mais intervencionista sobre as competências dos demais Poderes. Responsabilidade fiscal deteriorada Percebem-se muitas falhas do governo mesmo antes da tentativa frustrada de aumentar o IOF. A responsabilidade fiscal está sendo consistentemente deteriorada. Há uma insistência em equilibrar as contas públicas aumentando a receita, em vez de cortar despesas. E a única forma de o governo aumentar a receita de forma constante é aumentando a carga tributária, daí ter surgido a ideia de aumento do IOF. Não à toa, o Brasil registrou a maior carga tributária dos últimos 15 anos: 32,3% em 2024. O brasileiro trabalha quase quatro meses em um ano apenas para pagar tributos. Em 2020, havia sido registrado a menor carga tributária dos últimos 15 anos, de 29,02%, ainda no governo Bolsonaro. Os dados são do Ministério da Fazenda. Mais impostos se traduzem em mais inflação, o que força o Banco Central a aumentar os juros (taxa Selic), que freiam o crescimento econômico desejado pelo governo. Assim, governo e Banco Central estão trabalhando um contra o outro, em um ciclo vicioso. E a população colhe os resultados negativos: inflação alta com queda da atividade econômica. Isso significa menos poder de compra e oportunidades para os brasileiros. Impedido de aumentar a tributação e sem querer cortar despesas, as contas públicas estão no vermelho. A dívida pública subiu 12,2% apenas em 2024, superando R$7,3 trilhões. A Instituição Fiscal Independente (IFI) alertou que precisaria haver um contigenciamento de R$75,9 bilhões já no ano que vem, para que o governo possa cumprir o arcabouço fiscal. Na
Bolsonaro lidera, Lula derrete nas pesquisas: direita define sucessor para 2026

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) decidiu testar um novo nome na sondagem encomendada pelo Partido Liberal ao Paraná Pesquisas, com dados divulgados na terça (24). Rogério Marinho, senador potiguar e ex-ministro do Desenvolvimento Regional no governo Bolsonaro, foi o estreante na corrida ao Palácio do Planalto. Na pesquisa, foram entrevistados 2.020 eleitores em todo o Brasil, entre os dias 18 e 22 de junho. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos, com grau de confiança de 95%. Veja a seguir os cenários de segundo turno. A pesquisa corrobora o que outras sondagens já vêm trazendo. Lula é o óbvio candidato da esquerda, buscando a reeleição, mas também o único, nem o petismo e nem a esquerda como um todo conseguindo produzir outro candidato viável. Há coesão pelo seu nome, até mesmo por falta de outra opção. Já no campo da direita, parece sobrar candidatos. E mais um agora, com Rogério Marinho. A grande incógnita é qual deles estará no páreo em 2026. Havendo mais de um candidato da direita, o risco é surgir uma fratura interna que termine favorecendo o campo ideológico da esquerda. Jair Bolsonaro está inelegível, mas o cenário no qual ele está presente também é o da maior derrota de Lula e com menos indecisos. Isso evidencia não só a polarização política da sociedade, mas o fato de os dois serem as maiores forças políticas do país. E se Bolsonaro não pode concorrer, resta ver a sua capacidade de transferência de votos na eleição presidencial. De toda forma, 13,8% dos entrevistados não escolheram nem um e nem outro nesse cenário. O quantitativo ainda é relevante e será o trunfo nas eleições do próximo ano. Sairá vitorioso o candidato que conseguir furar a bolha da polarização e atrair os votos de centro, daqueles que não tem preferência imediata por nenhum candidato. Fontes: O Globo, CNN
Argentina cresce em ritmo chinês e com inflação em queda

País cresce 5.8% em 12 meses e a inflação de maio é a menor dos últimos 5 anos No primeiro trimestre de 2025, a Argentina cresceu 5,8%, comparado ao mesmo período de 2024. O ritmo de expansão do PIB é superior ao apresentado pela China, que cresceu 5,4% no mesmo período. Dentre as principais contribuições para o resultado, os investimentos em capital fixo saltaram 31,8% na Argentina, enquanto o consumo privado aumentou 11,6%. O significativo aumento nos investimentos é particularmente bem-vindo, já que indica confiança na economia e ancora o crescimento futuro. Comparando apenas com o trimestre anterior, o avanço da economia foi de 0,8%, segundo o Instituto Nacional de Estadística y Censos (Indec) argentino. Para o economista Federico González Rouco, da consultoria Empiria, isso representa uma desaceleração frente ao ritmo de crescimento do ano passado, mas ele salienta que o consumo aumentou 2,9% e a formação bruta de capital fixo (investimentos) aumentou 9,8% na mesma base de comparação ante o último trimestre de 2024, sendo dados positivos. As trocas comerciais também cresceram em ritmo forte na taxa anualizada, mas as exportações (7,2%) aumentaram bem menos do que as importações (42,8%), o que reduz a balança comercial e gera preocupação quanto aos superávits que vêm sendo mantidos pelo presidente Javier Milei. O mandatário conseguiu reverter o déficit de 4,4% do PIB deixado por seu antecessor em 2023, para um superávit de 1,8% do PIB em 2024. Nos cinco primeiros meses deste ano, o superávit está em 0,8%, menor do que o visto no ano passado. E Milei solicitou que todos os ministérios de seu governo intensifiquem os cortes de gastos, para que o ajuste fiscal permita um superávit de 1,6% do PIB até o final do ano. O presidente argentino foi eleito em 2023 usando uma motosserra como símbolo de campanha e tem implementado duros cortes desde então, além de reformas. Sua política econômica levou a uma acentuada queda da inflação, que marcou 1,5% em maio, o menor valor para os últimos cinco anos. No acumulado dos últimos 12 meses, a inflação está em 43,5%, após atingir 117,8% em 2024 e 211,4% em 2023, ano no qual se encerrou o governo do peronista Alberto Fernández e quando a Argentina teve a maior inflação do mundo. Fontes: La Nación, Euronews, CNN Español, CNN Brasil, UOL,
Enchentes no Rio Grande do Sul: próximos dias ainda preocupam

Pouco mais de um ano depois das grandes enchentes de 2024, o Rio Grande do Sul revive o pesadelo. Já são 3 mortos, 1 desaparecido e ao menos 6.016 pessoas estão desalojadas ou desabrigadas em função dos eventos deste ano. Ao todo, 98 municípios foram afetados, segundo a Secretaria de Comunicação do estado. A ponte de ligação entre os municípios de Caxias do Sul e Nova Petrópolis foi comprometida, parte da estrutura cedeu com a força do Rio Caí. E seis municípios da região do Vale do Taquari tiveram que acionar seus planos de contingência por conta da elevação do rio Taquari. São eles: Bom Retiro do Sul, Taquari, Cruzeiro do Sul, Arroio do Meio, Estrela e Lajeado. Na capital Porto Alegre, o nível do lago Guaíba atingiu 2,2 metros e as águas começam a alagar as primeiras casas das ilhas de Porto Alegre, no bairro Arquipélago. Há setores com ruas intransitáveis e transporte público suspenso. A situação deve se agravar conforme a vazão do rio Jacuí aumente, carregando a água das chuvas que caíram nas áreas central e nordeste do estado. Os citados municípios que acionaram seus planos de contingência, por exemplo, ficam no vale do rio Taquari, que desagua no rio Jacuí, cujas águas chegam ao lago Guaíba em Porto Alegre. Dessa forma, a Defesa Civil gaúcha manteve o alerta para as regiões norte e nordeste do estado. O solo já encharcado aumenta o risco de alagamentos, deslizamentos de terra e quedas de árvore. As áreas de encosta e próximas aos rios são especialmente vulneráveis e devem ser evitadas. Ainda são esperadas chuvas na região da Grande Porto Alegre, mas, de uma forma geral, as condições climáticas melhoram em todo o estado ao longo do fim de semana. As chuvas se deslocam em direção ao norte, para Santa Catarina e para o Paraná. Essa melhora deve-se à chegada da terceira frente fria do ano e a primeira deste inverno, o que deixa o tempo mais seco, mas derruba as temperaturas no centro-sul do Brasil. O frio intenso é mais um evento climático de atenção, principalmente para as pessoas afetadas pelas enchentes. Existe até a previsão de neve e geada nas serras gaúcha e catarinense. Imagem: Alexandre Pessoa/Agência Brasil Fontes: Agência Brasil, Terra, Secretaria de Comunicação do RS
CPMI do INSS: centrão deve ficar com a relatoria

Após ser criada a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), inicia a disputa pela sua composição. A oposição não deve conseguir a relatoria, mesmo após liderar o requerimento que resultou na criação, com as assinaturas de 223 deputados e 36 senadores. Tampouco, o governo terá força no processo e a esquerda deve ser minoria na CPMI, após ter atuado justamente para que não fosse instaurada. A solução ensaiada pelo presidente da Câmara, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), é a de dar a relatoria para um deputado de centro, como forma de não desagradar oposição e nem governo. Dentre os cotados, estão os deputados Elmar Nascimento (União-BA) e Omar Aziz (PSD-AM), também tendo sido lembrado o nome de Mendonça Filho (União-PE). A saída evitaria uma grande instrumentalização política da CPMI, que apurará o esquema de descontos ilegais em benefícios do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), apontado por investigações da Polícia Federal e da CGU (Controladoria-Geral da União). Segundo as investigações, os desvios ocorreram entre 2019 e 2025, tendo disparado a partir de 2023, e chegam a R$6,3 bilhões somente até o ano passado. A CPMI foi criada pelo presidente do Congresso Nacional, senador Davi Alcolumbre (União-AP) na terça-feira (17). O requerimento de criação foi apresentado pela senadora Damares Alves (Republicanos-DF) e pela deputada federal Coronel Fernanda (PL-MT). O grupo da comissão será formado por 15 deputados e 15 senadores titulares, com o mesmo número de suplentes. Na próxima semana, os técnicos do Congresso Nacional enviarão o cálculo de proporcionalidade para a distribuição das vagas entre os partidos ou federações. O prazo para os trabalhos da comissão é de 180 dias. Fontes: Veja, Veja, Senado