Governo Federal busca controle das PMs, mas relator da PEC veta medida autoritária

O governo federal tentou inserir na PEC da Segurança Pública (PEC 18/2025) um dispositivo que daria à União poder direto sobre as Polícias Militares, numa manobra que gerou forte reação por representar violação à autonomia dos estados. A proposta, articulada pelo ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, previa ampliar significativamente a influência do Palácio do Planalto sobre normas e diretrizes operacionais das forças estaduais de segurança. A medida foi interpretada como uma tentativa de centralização inconstitucional, ao estabelecer uma instância federal com prerrogativas para interferir na gestão das PMs. A ideia era transformar o Sistema Único de Segurança Pública (SUSP) em um órgão de comando superior, com capacidade de uniformizar procedimentos, condicionar repasses e coordenar diretamente ações locais. Durante a sessão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados nesta terça-feira (8), o relator da proposta, deputado Mendonça Filho (União-PE), apresentou parecer preliminar em que rejeita qualquer avanço da União sobre as competências estaduais. Segundo ele, a segurança pública deve respeitar o pacto federativo, mantendo as Polícias Militares subordinadas aos governadores. O deputado também defendeu a constitucionalização do SUSP e do Fundo Nacional de Segurança Pública, mas com limites claros: o governo federal poderá apenas estabelecer diretrizes gerais, respeitando a autonomia de estados e municípios. Em seu parecer, Mendonça reafirma que irá excluir do texto qualquer cláusula que atribua controle exclusivo à União. Na sessão des hoje (09), a votação da PEC foi adiada após um pedido de vistas coletiva, os deputados decidiram suspender a análise para a próxima semana, última antes do recesso parlamentar A iniciativa de barrar o dispositivo reflete a resistência de parlamentares e lideranças estaduais ao que classificam como excesso de Brasília. Caso aprovada com essas salvaguardas, a PEC garantirá maior integração entre os entes federativos, sem comprometer o equilíbrio institucional previsto na Constituição. Fonte: www.metropoles.com e www.metropoles.com
Ancelotti, técnico da Seleção Brasileira, é condenado a um ano de prisão por fraude fiscal na Espanha

O técnico da Seleção Brasileira, Carlo Ancelotti, foi condenado nesta quarta-feira (09), pela Audiência Provincial de Madrid a um ano de prisão, em sentença que reconheceu sua prática de fraude fiscal em 2014, quando comandava o Real Madrid. A sentença inclui ainda multa de aproximadamente €386 mil (cerca de R$ 2,4 milhões) e proibição de receber subsídios públicos na Espanha pelos próximos três anos. A acusação aponta que Ancelotti utilizou empresas offshore no Reino Unido e Ilhas Virgens Britânicas para esconder receitas com direitos de imagem — omitindo cerca de 1,06 milhão de Euros do fisco espanhol em 2014 e 2015. Ele foi absolvido pelos fatos referentes a 2015, mas a corte reconheceu “intenção consciente de fraudar“. Apesar da pena, a legislação espanhola permite que sentenças de até dois anos sejam suspensas para réus sem antecedentes criminais, o que torna improvável que Ancelotti cumpra prisão efetiva. Em sua defesa, o técnico declarou que agiu de acordo com orientações do Real Madrid e de seus assessores fiscais, alegando que não tinha conhecimento da irregularidade. Ele também afirmou ter lealmente regularizado a situação junto à Fazenda espanhola em dezembro de 2021 . Este caso se junta a uma série de operações fiscais envolvendo estrelas do futebol espanhol — como Messi, Cristiano Ronaldo e José Mourinho — desde que o governo espanhol intensificou a fiscalização nesse setor. No Brasil, a notícia chegou em um momento delicado: Ancelotti, contratado pela CBF em maio de 2025, havia sido apresentado como um técnico símbolo de seriedade na retomada das Eliminatórias para a Copa de 2026.
Investigação da PF aponta “pedágio” de até 12% em emendas e cita líder do governo Lula

A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira a Operação Underhand, que revelou um sofisticado esquema de desvio de emendas parlamentares no Ceará, paralisando recursos federais e implicando prefeituras e políticos. Segundo os investigadores, prefeituras necessitavam pagar um “pedágio” de até 12% do valor da emenda para que os recursos fossem liberados — prática considerada uma corrupção institucionalizada. O deputado federal Júnior Mano (PSB-CE) é apontado como articulador central da organização criminosa, operando em conluio com municípios que receberam verbas direcionadas para contratos superfaturados e empresas amigas. O esquema teria incluído o repasse a suas campanhas eleitorais em 2024, alimentado por execuções fraudulentas de obras e serviços. Além de Júnior Mano, o inquérito cita parlamentares como José Guimarães (PT-CE) — líder do governo Lula na Câmara — Eunício Oliveira e Yuri do Paredão (MDB-CE), embora sem mandados contra eles. A investigação baseia-se em áudios interceptados entre agentes do esquema, como o prefeito eleito de Choró, Bebeto Queiroz (PSB) — que agora está foragido — e operadores ligados ao deputado. Em um trecho citado pela PF, fala-se de uma emenda de R$ 1,5 milhão para a saúde em Choró, com previsão de 12% de “pedágio”, ou seja, cerca de R$ 180 mil desviados. Outro áudio, do mesmo grupo, menciona negociações envolvendo José Guimarães. Embora seu nome seja citado, o líder do governo negou qualquer vínculo com o esquema ou com assessores suspeitos (Investidores Brasil). A operação já resultou em buscas nos gabinetes de Brasília, residências oficiais e na cidade de Fortaleza, além de bloqueio de contas bancárias e afastamentos de servidores. O ministro Gilmar Mendes, do STF, autorizou a investigação e, com base nos áudios, determinou que a PF deve aprofundar apurações, inclusive sobre parlamentares com foro privilegiado. O inquérito integra uma frente nacional que já conta com mais de 40 investigações da PF sobre desvio e manipulação de emendas parlamentares, envolvendo bilhões em recursos federais distribuídos por meio de orçamentos secretos e com uso político das verbas.
Governo petista do Piauí é acusado de inflar dados e operar programas fantasmas para desviar verbas da saúde

O governo do petista Rafael Fonteles, no Piauí, está no centro de um esquema milionário de manipulação de dados e desvio de recursos do Sistema Único de Saúde (SUS). De acordo com investigações da Polícia Federal, do Tribunal de Contas da União (TCU) e do Tribunal de Contas do Estado do Piauí (TCE-PI), a gestão estadual — em parceria com prefeituras aliadas — criou uma rede de programas de saúde “fantasmas” e inflou artificialmente o número de atendimentos médicos, exames e procedimentos para captar mais recursos federais. A operação identificou que municípios como Miguel Alves, José de Freitas, Uruçuí, Altos, Palmeirais e União apresentaram índices irreais de produção ambulatorial e hospitalar, incompatíveis com sua capacidade física e populacional. Essas prefeituras figuraram entre as que mais receberam recursos per capita, superando até capitais em alguns indicadores de atendimento. Auditorias apontam que a fraude se deu por meio de inserções forjadas nos sistemas SIA/SUS e e-SUS, registrando consultas, exames, internações e visitas domiciliares que nunca ocorreram. Em muitos casos, os registros eram feitos por profissionais que não residiam ou não exerciam atividade no município — alguns sequer tinham registro no Conselho Regional de Medicina (CRM) ou no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES). Empresas terceirizadas, organizações sociais (OSs) e entidades “parceiras” com vínculos políticos foram utilizadas para justificar as atividades e simular a prestação de serviços. Diversas dessas entidades possuíam vínculos com políticos locais, inclusive com nomes ligados ao ex-governador Wellington Dias, hoje ministro do Desenvolvimento Social do governo Lula. De acordo com dados do TCU, apenas entre 2020 e 2023, o volume de recursos transferidos para ações de saúde em municípios do Piauí subiu 218%, com destaque para repasses via emendas parlamentares de relator-geral, conhecidas como orçamento secreto. Fonteles, que assumiu o governo em 2023 prometendo “gestão técnica e inovação digital“, manteve e expandiu essas práticas herdadas da administração petista anterior, amparando-se em estruturas regionais já montadas para inflar resultados e garantir acesso ampliado a verbas federais. Em paralelo, contratos milionários com agências de publicidade asseguram à sua gestão uma blindagem midiática em grande parte dos veículos de imprensa locais, que evitam cobrir o escândalo com profundidade. O cruzamento de dados revelou, por exemplo, que cidades com menos de 20 mil habitantes declararam mais atendimentos de saúde da família do que capitais como Fortaleza ou Salvador, o que levantou suspeitas de triangulação de dados com outros sistemas, inclusive com falsificação de prontuários e assinaturas digitais. A Polícia Federal já cumpriu mandados de busca e apreensão, bloqueou contas bancárias e afastou servidores municipais. Estima-se que o prejuízo acumulado possa ultrapassar R$ 500 milhões em quatro anos, apenas no Piauí, com efeitos colaterais diretos na qualidade do atendimento básico de saúde para a população mais pobre. Esquemas antigos Desde 2018, investigações da Polícia Federal e do Ministério Público identificaram indícios de que municípios piauienses estariam apresentando dados falsos aos sistemas do SUS — relatando atendimentos, exames e pessoas atendidas que, na prática, nunca ocorreram. A montagem desses “programas” fantasmas permitiu a abertura de repasses federais adicionais por meio de emendas e do chamado “orçamento secreto“. Municípios com poucos habitantes passaram a figurar entre os maiores beneficiários per capita, sem oferecer o retorno real em saúde . Operação Smart Fake Outra faceta do esquema foi a fraude em linhas de crédito bancário, detonada pela PF em novembro de 2024. Na operação “Smart Fake“, empresas de fachada — muitas com CNPJ baixado — obtiveram empréstimos com documentos falsos, causando um prejuízo estimado em R$ 20 milhões à Caixa Econômica. Embora seja um caso contra banco federal, ele ilustra o modus operandi: falsificar dados para inflar números, conseguindo dinheiro público a partir de informações fraudulentas. Os investigados podem responder por falsificação de documentos, estelionato, superfaturamento, peculato, lavagem de dinheiro e formação de organização criminosa. Já houve prisões temporárias, busca e apreensão, sequestro de bens e afastamento de servidores públicos. Esse padrão de inflar internações e atendimentos abre a porta para o desvio de recursos sem nenhum benefício real à população. O alerta é claro: a governança do SUS pode ser sequestrada por quem manipula estatísticas.
Rússia amplia rapidamente a presença no Iraque com foco em dois setores-chaves

A Rússia está expandindo rapidamente sua presença econômica e diplomática no Iraque, mirando dois setores-chave — petróleo e energia nuclear.
TPI emite mandados de prisão contra líderes do Talibã por crimes contra mulheres e meninas

O Tribunal Penal Internacional (TPI) anunciou nesta terça-feira (07) uma decisão inédita e historicamente simbólica: emitiu mandados de prisão contra dois dos principais líderes do Talibã — o líder supremo Haibatullah Akhundzada e o presidente do grupo, Abdul Hakim Haqqani — por crimes contra a humanidade, com base na perseguição sistemática a mulheres e meninas no Afeganistão. Segundo o TPI, as políticas de gênero do regime talibã configuram crimes internacionais, incluindo prisão arbitrária, tortura, estupro, desaparecimento forçado e perseguição com base em gênero. O caso marca a primeira vez que o Tribunal considera a repressão de mulheres e de pessoas LGBTQI+ como um crime contra a humanidade em escala governamental. Desde que retomou o poder em agosto de 2021, após a saída dos EUA e da OTAN, o Talibã impôs restrições severas que praticamente apagaram as mulheres da vida pública: Reação do Talibã: desprezo ao direito internacional O porta-voz do regime, Zabihullah Mujahid, respondeu com hostilidade: “Não reconhecemos nenhuma entidade chamada ‘Tribunal Internacional’. Rotular a sharia islâmica como opressiva é expressão clara de inimizade contra o Islã.” O regime fundamenta sua brutalidade na interpretação extremista da sharia, criminalizando a expressão feminina, o ensino para mulheres e qualquer forma de liberdade individual que não se submeta à sua leitura religiosa do mundo. Embora os mandados tenham validade legal nos 125 países membros do TPI, é improvável que os líderes do Talibã sejam presos, a menos que deixem o Afeganistão. Como mostra o histórico recente, países como Hungria e Mongólia já se recusaram a cumprir mandados de prisão internacionais, inclusive contra Vladimir Putin e Benjamin Netanyahu. Além disso, os Estados Unidos não são signatários do Estatuto de Roma, que criou o TPI. Pelo contrário: tanto no governo Trump quanto agora, a Casa Branca impôs sanções ao tribunal por investigar militares americanos e aliados como Israel. Apesar do isolamento formal, o Talibã obteve reconhecimento diplomático da Rússia, que se tornou o primeiro país a considerar o grupo como governo legítimo do Afeganistão. O gesto simboliza o avanço de regimes autoritários na reconfiguração da diplomacia global — à revelia dos valores ocidentais. O caso contra os líderes do Talibã abre uma nova frente na jurisprudência internacional, onde a opressão de gênero e identidade se torna um campo legítimo de responsabilização criminal. Também revela as limitações práticas do sistema internacional diante de regimes teocráticos e armados que ignoram tratados, normas e valores universais. Fonte: The Washington Post
Ciberjihad: Hackers iranianos oferecem bônus por ataques ao Ocidente

Em mais um capítulo da crescente guerra cibernética impulsionada por regimes autoritários, um grupo iraniano de hackers, com ligações com o governo dos aiatolás, está oferecendo incentivos financeiros maiores para ciberataques contra os Estados Unidos e Israel — os principais alvos do regime islâmico no Ocidente. Conhecido como Pay2Key.I2P, o grupo é apontado por especialistas como sucessor direto da operação original Pay2Key, que por sua vez tem conexões com o Fox Kitten, coletivo de ciberespiões ligado ao Estado iraniano. O novo relatório da empresa de segurança cibernética Morphisec revela que o grupo adotou o modelo de “ransomware como serviço” e já arrecadou mais de US$ 4 milhões em pagamentos de resgates apenas nos últimos quatro meses. Desde junho, a gangue oferece 80% dos lucros do ataque (antes era 70%) para afiliados que toparem realizar ofensivas cibernéticas contra alvos nos EUA ou em Israel. Em uma mensagem publicada em fórum da darknet, o grupo justifica a medida em tom abertamente ideológico: “Nossos irmãos no Irã estão sendo submetidos a agressões militares. Estamos prontos para oferecer uma porcentagem favorável para qualquer pessoa envolvida em um ataque contra os inimigos do Irã.” Segundo a Morphisec, o Pay2Key.I2P também busca recrutar colaboradores em fóruns russos, o que indica uma possível aliança operacional com criminosos cibernéticos alinhados a Moscou. Há indícios de cooperação com operadores do ransomware Mimic, que utiliza códigos da extinta gangue Conti, conhecida por apoiar publicamente a invasão da Ucrânia pela Rússia. Até o final de junho, o grupo reivindicava mais de 50 ataques bem-sucedidos, embora não tenha detalhado quantos deles atingiram efetivamente alvos americanos ou israelenses. A movimentação ocorre em um momento delicado: autoridades dos EUA alertaram sobre possíveis represálias iranianas após recentes ataques aéreos contra instalações nucleares do regime islâmico. No ano passado, agências de inteligência americanas já haviam acusado Teerã de coordenar gangues de ransomware para atingir alvos estratégicos nos EUA, Israel, Azerbaijão e Emirados Árabes Unidos. O Fox Kitten foi citado como um dos principais agentes dessa campanha. Enquanto isso, o Ocidente assiste a mais uma ofensiva digital silenciosa sendo travada por estados hostis, em uma guerra onde os alvos são empresas, hospitais e infraestruturas críticas — e onde os inocentes pagam o preço da complacência com tiranias. Fonte: therecord.media
AGU é acusada de mentir para proteger Moraes em processo nos EUA, diz advogado da Rumble e Trump Media

A atuação da Advocacia-Geral da União (AGU) no caso que envolve o ministro Alexandre de Moraes na Justiça dos Estados Unidos provocou forte reação nesta terça-feira, 8 de julho. O advogado Martin De Luca, que representa as plataformas Rumble e Trump Media, acusou a AGU de mentir publicamente ao tentar minimizar a gravidade da situação jurídica do magistrado brasileiro no exterior. Segundo a nota divulgada pela AGU, o processo estaria apenas em fase de “monitoramento” e ainda não teria andamento formal até que fosse assinado por um “clerk” do tribunal da Flórida. A nota também afirma que o órgão apenas acompanha o caso e estuda possíveis medidas, caso necessário — uma postura que aparenta neutralidade institucional. No entanto, De Luca desmontou essa narrativa, afirmando que Moraes já foi formalmente intimado e que a tentativa de “suavizar” os fatos é “mentirosa” e institucionalmente grave. “A nota da AGU contém inverdades. O ministro foi citado, e o processo está em curso. A AGU está tentando proteger um indivíduo com recursos do Estado brasileiro“, afirmou o advogado em entrevista à revista VEJA, publicada na manhã desta terça-feira. De Luca foi ainda mais contundente ao acusar Moraes de praticar “lawfare contra a direita“, ou seja, usar o sistema judicial brasileiro como arma para perseguir opositores políticos, jornalistas e plataformas digitais. Segundo ele, Moraes exportou sua censura para o território americano, violando diretamente a Primeira Emenda da Constituição dos EUA, que garante liberdade de expressão plena e irrestrita. “Um ser humano razoável pode concluir que ele está utilizando as ferramentas do Judiciário para suprimir um ponto de vista político específico“, declarou o advogado, alertando para o risco de exportação da repressão judicial brasileira. A ação judicial movida pelas empresas americanas, incluindo a Truth Social (ligada ao ex-presidente Donald Trump), tramita no Distrito Médio da Flórida e contesta decisões de Moraes que ordenaram bloqueios de perfis, suspensão de conteúdo e remoção de publicações com base em inquéritos sigilosos no Brasil. Se não responder até o início de agosto, o ministro poderá sofrer decisão à revelia da corte norte-americana. Juristas apontam que a atuação da AGU configura desvio de finalidade, já que o órgão deveria defender o Estado brasileiro e não agir como advogado pessoal de um membro do STF acusado de abuso de poder em outro país. Parlamentares conservadores também prometem acionar o Congresso para pedir explicações sobre os gastos públicos com a defesa internacional de Moraes. A tentativa de blindagem, dizem críticos, não é apenas ilegal, mas representa um esforço explícito do governo Lula para proteger o ministro que lidera perseguições à oposição conservadora dentro e fora do Brasil. Fonte: veja.abril.com.br
Ala do PT denuncia compra de votos no Rio – prefeito reage: “choro de perdedor”

O Processo de Eleição Direta (PED) do Partido dos Trabalhadores, realizado neste domingo (6), foi marcado por denúncias de compra de votos e uso indevido da máquina pública. As acusações partiram da própria militância do partido, escancarando uma disputa interna cada vez mais acirrada. Olavo Brandão Carneiro, secretário de formação do PT no Rio de Janeiro e integrante da corrente “Articulação de Esquerda” — alinhada à ala mais radical do partido —, afirmou à CNN que houve “uso de poder econômico” e irregularidades durante a votação no estado. “Tenho certeza de que houve compra de votos e uso da máquina em Maricá“, declarou Carneiro, prometendo acionar o diretório nacional com o material que inclui vídeos e prints de conversas entre militantes. O principal alvo das denúncias é o prefeito de Maricá, Washington Quaquá, ex-presidente do PT-RJ e influente figura da ala pragmática da legenda. Quaquá nega as acusações: “Isso é choro de quem não tem trabalho político“, disparou o prefeito, que chamou a denúncia de manobra de derrotados. O centro da disputa é a presidência do diretório estadual do PT, cargo para o qual desponta como favorito Diego Zeidan, secretário de Habitação do Rio e filho de Quaquá. Fonte: CNN
Governo Trump afirma: Epstein se suicidou e não há lista de clientes

Um relatório conjunto do Departamento de Justiça (DOJ) e do FBI, divulgado nesta segunda-feira (7) e confirmado pelo Axios, confirmou que o criminoso sexual Jeffrey Epstein morreu por suicídio em 2019 e que não foi encontrada nenhuma “lista de clientes” ou prova de chantagem envolvendo figuras poderosas. A revisão incluiu arquivos digitais, discos rígidos, servidores e gavetas trancadas. Também foram analisadas imagens de vigilância da cela de Epstein, que mostraram nenhuma movimentação externa no momento da morte. Segundo o relatório, não há evidências de conspiração ou assassinato. A apuração foi conduzida sob a atual administração Trump, com o FBI liderado por Kash Patel e Dan Bongino, ambos aliados do movimento MAGA. Ambos confirmaram publicamente que Epstein cometeu suicídio e que não existe lista de chantagem ou material incriminador escondido. Musk ataca, mas recua O bilionário Elon Musk reacendeu as teorias de conspiração no mês passado, ao postar na rede X que o presidente Trump estaria nos “arquivos de Epstein” e que isso justificaria o suposto sigilo sobre o caso: “Hora de soltar a grande bomba: @realDonaldTrump está nos arquivos de Epstein. Essa é a verdadeira razão pela qual eles não foram tornados públicos.” A publicação foi apagada horas depois, mas viralizou. Musk não apresentou nenhuma prova, e sua fala ocorreu em meio a tensões com Trump, após o governo anunciar tarifas que afetam empresas ligadas à energia limpa, como a Tesla e a SpaceX. Em resposta, Trump ironizou: “Talvez seja hora de mandar Elon de volta para a África do Sul.” Reação e divisão entre conservadores A declaração de Musk gerou divisões no campo conservador. Apesar das teorias alimentadas por anos, nenhum nome citado nos registros públicos de Epstein — como Bill Clinton ou o príncipe Andrew — foi judicialmente responsabilizado até agora. Parlamentares republicanos seguem pressionando pela liberação total e irrestrita dos chamados “Epstein Files”.