Presidente Lula se manifesta sobre imposição de tarifa de 50% ao Brasil

Nesta quarta-feira (9), o presidente americano Donald J. Trump enviou uma carta oficial ao presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, na qual anunciou a imposição de uma tarifa de 50% sobre todos os produtos brasileiros exportados aos EUA, com vigência a partir de 1º de agosto de 2025. O presidente Lula acaba de se manifestar nas mídias sociais, leia o conteúdo na íntegra. O presidente Lula se manifestou em todas as suas mídias sociais com o seguinte texto, na íntegra: “Tendo em vista a manifestação pública do presidente norte-americano Donald Trump apresentada em uma rede social, na tarde desta-quarta (9), é importante ressaltar: O Brasil é um país soberano com instituições independentes que não aceitará ser tutelado por ninguém. O processo judicial contra aqueles que planejaram o golpe de estado é de competência apenas da Justiça Brasileira e, portanto, não está sujeito a nenhum tipo de ingerência ou ameaça que fira a independência das instituições nacionais. No contexto das plataformas digitais, a sociedade brasileira rejeita conteúdos de ódio, racismo, pornografia infantil, golpes, fraudes, discursos contra os direitos humanos e a liberdade democrática. No Brasil, liberdade de expressão não se confunde com agressão ou práticas violentas. Para operar em nosso país, todas as empresas nacionais e estrangeiras estão submetidas à legislação brasileira. É falsa a informação, no caso da relação comercial entre Brasil e Estados Unidos, sobre o alegado déficit norte-americano. As estatísticas do próprio governo dos Estados Unidos comprovam um superávit desse país no comércio de bens e serviços com o Brasil da ordem de 410 bilhões de dólares ao longo dos últimos 15 anos. Neste sentido, qualquer medida de elevação de tarifas de forma unilateral será respondida à luz da Lei brasileira de Reciprocidade Econômica. A soberania, o respeito e a defesa intransigente dos interesses do povo brasileiro são os valores que orientam a nossa relação com o mundo.”, via @LulaOficial no X. A resposta de Lula ocorreu horas após Trump publicar a carta em sua plataforma de mídia social, Truth Social, criticando o julgamento de Jair Bolsonaro no STF e acusar o Brasil de ataques à liberdade de expressão e manter uma relação comercial desleal. O ex-vice presidente, General Hamilton Mourão, teceu sua crítica em suas redes sociais: “Em verdade, o Brasil do governo Lula III, conspirou abertamente contra o dólar na recente reunião do BRICS, chamou Trump de nazista, tem repetidamente atuado contra a liberdade de expressão, chamou Gaza de holocausto, validou a eleição do tirano Maduro, flerta com o Irã e fala barbaridades no ambiente internacional. (…) Chegou a hora de se entender, definitivamente, que não se deve misturar argumentos políticos com estratégias comerciais. Temos que voltar a ter uma diplomacia forte, onde a flexibilidade e o pragmatismo defendam os melhores e mais autênticos interesses do Estado brasileiro. Pagar-se-á o preço pela falta de cautela, profissionalismo e por pensarem mais no seu projeto de poder do que no projeto do Estado brasileiro.“ Em sua carta, Donald Trump, deixou bem claro que: “Qualquer tarifa retaliatória imposta pelo Brasil será adicionada aos 50% já estabelecidos, aumentando a taxação de forma proporcional“. Ou seja, se o Brasil cumprir sua declaração de reciprocidade, dos mesmos 50% de tarifa, e tendo como base a carta enviada ao Brasil, é possível e provável, que o Estados Unidos anunciem em breve um adicional de 50%, elevando a tarifação de 50 para 100%, contra o Brasil. Sabemos que, Trump é um negociador e jogador nato, tendo histórico de cumprir com suas ameaças. O tom beligerante de Trump e a polarização política no Brasil sugerem que a resolução desse conflito será muito complexa. Estamos diante de uma escalada que tem potencial de guerra comercial. Estaríamos preparados para esse tipo de situação? Lula III está cada vez mais mostrando sua essência chavista. Lula (Brasil) acaba de “trucar“, e pelo visto veremos o “6“.
Janja diz “cadê meus vira-latas” após Lula ser questionado sobre tarifas de Trump

A primeira-dama Rosângela Lula da Silva, a Janja, chamou atenção nesta quarta-feira (09) ao reagir com a frase “cadê meus vira-latas” após jornalistas questionarem o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre a nova política tarifária anunciada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Trump afirmou que pretende impor novas tarifas sobre produtos brasileiros, alegando a necessidade de proteger a indústria norte-americana. O tema gerou preocupação no governo brasileiro, e jornalistas aproveitaram o momento em que Lula e Janja se despediam do presidente da Indonésia, Prabowo Subianto, no Palácio do Itamaraty, para cobrar uma reação oficial. Foi nesse contexto que Janja, ao ouvir os questionamentos, soltou a frase que causou repercussão imediata, sendo interpretada por alguns como um comentário ofensivo aos profissionais da imprensa. Diante da repercussão, a assessoria da primeira-dama divulgou nota oficial esclarecendo o episódio: “A frase dita pela primeira-dama, Janja Lula da Silva, não se refere aos jornalistas que perguntaram ao presidente Lula sobre as declarações do presidente americano.“ A nota buscou conter a polêmica, reforçando que não houve intenção de desrespeitar os repórteres presentes. Horas depois, as tarifas anunciadas por Trump foram oficializadas por meio de uma carta enviada ao governo brasileiro. O Palácio do Planalto avalia os desdobramentos da medida e, até o momento, não apresentou um posicionamento público detalhado.
Trump volta atrás e anuncia envio de armas à Ucrânia

O presidente dos EUA, Donald Trump, surpreendeu a comunidade internacional ao anunciar o envio de mais armas defensivas à Ucrânia pouco após uma pausa inesperada na entrega de equipamentos militares críticos, como mísseis superfície-ar e sistemas de artilharia de precisão. A decisão reflete uma guinada em sua política, contrapondo a posição anterior do Pentágono. Na semana passada, o Pentágono suspendeu o envio de interceptores Patriot, mísseis Stinger e mísseis ar-ar AIM, citando preocupações com o esgotamento dos estoques militares. No entanto, a decisão foi tomada sem informar o presidente Trump — segundo fontes da CNN, nem o próprio recebeu aviso prévio. Em resposta, o mandatário afirmou que o Congresso e a imprensa precisam esclarecer a origem dessa pausa, já que, segundo ele, não deu nenhuma ordem nesse sentido. Logo depois, Trump reverteu a suspensão: autorizou a entrega de dez interceptores Patriot e manifestou a intenção de fornecer um novo sistema, caso necessário. Durante reunião no Salão Oval, o presidente criticou duramente o presidente russo Vladimir Putin, acusando-o de falar besteira demais diante de promessas diplomáticas vazias. Trump deixou claro que “Putin mata muita gente” e justificou a retomada das entregas como um imperativo para proteger vidas civis na Ucrânia. A intensificação dos bombardeios russos sobre cidades ucranianas, com uso de drones e mísseis, aumentou a demanda ucraniana por sistemas de defesa aérea. Autoridades ucranianas relataram mortos e dezenas de feridos civis, tornando urgente o envio de armamentos avançados O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky saudou o anúncio, afirmando que as entregas são essenciais para salvar vidas e conter a ofensiva russa. Entretanto, a reviravolta gerou críticas. O caso evidenciou falhas na coordenação entre Casa Branca e Ministério da Defesa, e especialistas alertam que a abordagem “America First” pode reduzir o apoio dos EUA aos parceiros, se decisões internas forem tomadas de forma unilateral. A Casa Branca comunicou que, sob comando de Trump, o Pentágono reiniciará o suporte em linha com os interesses de defesa dos EUA. Ainda está em análise a possível entrega de mais sistemas Patriot, reconhecendo a crescente pressão aérea russa sobre áreas estratégicas. Analistas apontam que o envio reforça a retórica de “paz por meio da força” de Trump, que também ameaçou retomar sanções a Moscou e impor tarifas elevadas sobre países que importam energia russa – uma clara mensagem a aliados como China e Índia. A reversão de Trump, de pausa surpreendente para apoio avançado à Ucrânia, destaca a volatilidade das decisões de política externa sob sua administração. A tensão com o Pentágono e a urgência dos pedidos ucranianos evidenciam os dilemas estratégicos dos EUA na atual fase da guerra — com riscos globais e pressões domésticas que prometem pesar nas conversas sobre futuro financiamento e apoio militar. Fontes: AP, The Times, Welt
Trump impõe tarifa de 50% ao Brasil, critica STF e defende Bolsonaro em carta enviada a Lula

Em um movimento que promete intensificar as tensões diplomáticas entre Brasil e Estados Unidos, o presidente americano Donald J. Trump enviou uma carta oficial ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciando sanções econômicas pesadas contra o Brasil, ao mesmo tempo em que criticou fortemente a forma como Jair Bolsonaro foi julgado pelas instituições brasileiras. Na carta, Trump classificou Bolsonaro como um “líder altamente respeitado” e afirmou que o julgamento que o levou à inelegibilidade seria parte de uma “caça às bruxas conduzida por interesses autoritários“. Ele também acusou o Brasil de “atacar eleições livres e a liberdade de expressão“, mencionando supostas ordens de censura “secretas e ilegais“ do Supremo Tribunal Federal contra plataformas de mídia social dos EUA. A carta foi enviada com cópia direta ao Congresso dos EUA e distribuída também para representantes legais das plataformas Meta, X (ex-Twitter), Google e outras empresas de tecnologia, em uma tentativa clara de internacionalizar a denúncia sobre a atuação da Justiça brasileira. Tarifa de 50% sobre produtos brasileiros Como resposta direta ao que considera violações aos princípios democráticos e práticas comerciais injustas, Trump anunciou a imposição de uma tarifa de 50% sobre todos os produtos brasileiros exportados aos EUA, com vigência a partir de 1º de agosto de 2025. O republicano acusou o Brasil de manter barreiras tarifárias e regulatórias que prejudicam produtores americanos e contribuem para um déficit comercial considerado “ameaça à segurança nacional” dos EUA. “O déficit comercial com o Brasil se tornou uma ameaça à segurança nacional dos Estados Unidos. Não podemos mais tolerar esse desequilíbrio“, escreveu Trump. Investigação sob a Seção 301 e risco de sanções digitais Além das tarifas, Trump determinou ao Escritório do Representante de Comércio dos EUA (USTR) a abertura de uma investigação sob a Seção 301 contra o Brasil — mesmo mecanismo utilizado por Trump contra a China durante a intensa guerra comercial travada entre 2018 e 2020. “A medida visa apurar restrições ilegais ao comércio digital e censura de empresas americanas“, afirmou o presidente na carta enviada a Lula. Incentivos para produção nos EUA Apesar da retaliação, Trump afirmou que está aberto ao diálogo e à reversão das tarifas, caso o Brasil remova barreiras comerciais e abra seu mercado. Além disso, ele propôs incentivos para empresas brasileiras que transferirem sua produção para os EUA, prometendo aprovação rápida, benefícios fiscais e estabilidade jurídica. “Estamos abertos a cooperar — como sempre estivemos — e, nesse espírito, convido empresas brasileiras a investir nos Estados Unidos“, afirmou o presidente. Reação do mercado: dólar dispara e exportadoras caem O anúncio feito pelo presidente Donald Trump provocou reação imediata nos mercados financeiros. O dólar futuro registrou alta de 2,3%, refletindo o aumento na percepção de risco e incertezas sobre o impacto da tarifa nas exportações brasileiras. O real se desvalorizou frente à moeda americana, enquanto ações de grandes exportadoras nacionais, como Vale, JBS e Embraer, fecharam em queda nas bolsas de São Paulo e Nova York. Especialistas apontam que a medida dos Estados Unidos amplia a volatilidade no mercado cambial e eleva a incerteza entre investidores. O Planalto convocou uma reunião de emergência e articula resposta à medida de Trump. O vice-presidente do Brasil, Geraldo Alckmin, disse que não vê “nenhuma razão” para os EUA aumentarem as tarifas sobre o país sul-americano. “Acho que ele foi mal informado“, disse ele. “O presidente Lula ficou quase dois anos na prisão. Ninguém questionou o judiciário. Ninguém questionou o que o país havia feito. Este é um assunto para o nosso poder judiciário.“ Íntegra da carta de Donald J. Trump a Luiz Inácio Lula da Silva (Documento obtido por fontes ligadas ao círculo diplomático republicano nos EUA. Tradução livre a partir da versão original em inglês.) The Office of Donald J. TrumpMar-a-Lago, Florida8 de julho de 2025 Ao Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Senhor Presidente, Estou profundamente preocupado com os recentes acontecimentos no Brasil. O tratamento injusto dado ao ex-presidente Jair Bolsonaro, um líder altamente respeitado, representa uma grave ameaça à democracia e ao Estado de Direito. A perseguição judicial contra ele é claramente uma caça às bruxas motivada politicamente — algo que, infelizmente, também experimentei. Além disso, estou alarmado com relatos de ordens judiciais secretas e ilegais emitidas pela Suprema Corte brasileira contra plataformas de mídia social dos Estados Unidos. Tais medidas representam um ataque direto à liberdade de expressão, aos direitos civis e ao princípio de eleições livres. Diante disso, anuncio hoje que os Estados Unidos imporão uma tarifa de 50% sobre todos os produtos brasileiros exportados ao nosso país, com vigência a partir de 1º de agosto de 2025. Essa medida é uma resposta às práticas comerciais desleais, às barreiras impostas ao comércio bilateral e ao crescente déficit comercial, que ameaça diretamente nossa segurança econômica. Também determinei ao Escritório do Representante de Comércio dos EUA que inicie uma investigação formal sob a Seção 301, para apurar possíveis violações ao comércio digital, restrições indevidas a empresas americanas e outras práticas abusivas adotadas pelo Brasil. Essas tarifas poderão ser revistas ou ajustadas caso o Brasil demonstre disposição genuína em abrir seus mercados, remover barreiras e adotar práticas justas de comércio internacional. Por outro lado, qualquer tentativa de retaliar com tarifas adicionais será somada às já impostas. Estamos abertos a cooperar — como sempre estivemos — e, nesse espírito, convido empresas brasileiras a investir nos Estados Unidos, onde garantiremos processos rápidos de aprovação, ambiente favorável e segurança jurídica. Os Estados Unidos continuam sendo um parceiro confiável, mas a era da submissão a injustiças comerciais chegou ao fim. Com todo respeito, Donald J. Trump45º Presidente dos Estados Unidos da América Nota editorial A íntegra da carta foi obtida com exclusividade por meio de fontes próximas ao entorno diplomático de Donald Trump e confirmada por consultores republicanos com acesso direto à correspondência enviada ao governo brasileiro. Até o momento, o Palácio do Planalto não confirmou oficialmente o recebimento da carta, mas fontes internas indicam que o documento é autêntico. A tradução publicada nesta reportagem é livre, adaptada do original em inglês, respeitando
Governo Federal busca controle das PMs, mas relator da PEC veta medida autoritária

O governo federal tentou inserir na PEC da Segurança Pública (PEC 18/2025) um dispositivo que daria à União poder direto sobre as Polícias Militares, numa manobra que gerou forte reação por representar violação à autonomia dos estados. A proposta, articulada pelo ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, previa ampliar significativamente a influência do Palácio do Planalto sobre normas e diretrizes operacionais das forças estaduais de segurança. A medida foi interpretada como uma tentativa de centralização inconstitucional, ao estabelecer uma instância federal com prerrogativas para interferir na gestão das PMs. A ideia era transformar o Sistema Único de Segurança Pública (SUSP) em um órgão de comando superior, com capacidade de uniformizar procedimentos, condicionar repasses e coordenar diretamente ações locais. Durante a sessão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados nesta terça-feira (8), o relator da proposta, deputado Mendonça Filho (União-PE), apresentou parecer preliminar em que rejeita qualquer avanço da União sobre as competências estaduais. Segundo ele, a segurança pública deve respeitar o pacto federativo, mantendo as Polícias Militares subordinadas aos governadores. O deputado também defendeu a constitucionalização do SUSP e do Fundo Nacional de Segurança Pública, mas com limites claros: o governo federal poderá apenas estabelecer diretrizes gerais, respeitando a autonomia de estados e municípios. Em seu parecer, Mendonça reafirma que irá excluir do texto qualquer cláusula que atribua controle exclusivo à União. Na sessão des hoje (09), a votação da PEC foi adiada após um pedido de vistas coletiva, os deputados decidiram suspender a análise para a próxima semana, última antes do recesso parlamentar A iniciativa de barrar o dispositivo reflete a resistência de parlamentares e lideranças estaduais ao que classificam como excesso de Brasília. Caso aprovada com essas salvaguardas, a PEC garantirá maior integração entre os entes federativos, sem comprometer o equilíbrio institucional previsto na Constituição. Fonte: www.metropoles.com e www.metropoles.com
Ancelotti, técnico da Seleção Brasileira, é condenado a um ano de prisão por fraude fiscal na Espanha

O técnico da Seleção Brasileira, Carlo Ancelotti, foi condenado nesta quarta-feira (09), pela Audiência Provincial de Madrid a um ano de prisão, em sentença que reconheceu sua prática de fraude fiscal em 2014, quando comandava o Real Madrid. A sentença inclui ainda multa de aproximadamente €386 mil (cerca de R$ 2,4 milhões) e proibição de receber subsídios públicos na Espanha pelos próximos três anos. A acusação aponta que Ancelotti utilizou empresas offshore no Reino Unido e Ilhas Virgens Britânicas para esconder receitas com direitos de imagem — omitindo cerca de 1,06 milhão de Euros do fisco espanhol em 2014 e 2015. Ele foi absolvido pelos fatos referentes a 2015, mas a corte reconheceu “intenção consciente de fraudar“. Apesar da pena, a legislação espanhola permite que sentenças de até dois anos sejam suspensas para réus sem antecedentes criminais, o que torna improvável que Ancelotti cumpra prisão efetiva. Em sua defesa, o técnico declarou que agiu de acordo com orientações do Real Madrid e de seus assessores fiscais, alegando que não tinha conhecimento da irregularidade. Ele também afirmou ter lealmente regularizado a situação junto à Fazenda espanhola em dezembro de 2021 . Este caso se junta a uma série de operações fiscais envolvendo estrelas do futebol espanhol — como Messi, Cristiano Ronaldo e José Mourinho — desde que o governo espanhol intensificou a fiscalização nesse setor. No Brasil, a notícia chegou em um momento delicado: Ancelotti, contratado pela CBF em maio de 2025, havia sido apresentado como um técnico símbolo de seriedade na retomada das Eliminatórias para a Copa de 2026.
Adolescente invade escola no RS, mata criança e deixa feridos em ataque com faca e facão

Na manhã desta terça-feira (08), a Escola Municipal de Ensino Fundamental Maria Nascimento Giacomazzi, na cidade de Estação, no norte do Rio Grande do Sul, foi palco de uma tragédia que chocou a comunidade. Um adolescente de 16 anos invadiu a instituição armado com um facão, resultando na morte de uma criança de 9 anos, Vitor André Kungel Gambirazi, e deixando outras duas crianças de 8 anos e uma professora de 34 anos feridas. O agressor foi detido pela polícia após ser imobilizado por populares. Segundo o prefeito Geverson Zimmermann, o adolescente, conhecido na comunidade e em acompanhamento psiquiátrico há mais de um ano, acessou a escola sob o pretexto de entregar um currículo. Ele solicitou ir ao banheiro e, em seguida, invadiu uma sala do 3º ano do ensino fundamental, onde realizou o ataque. Para causar pânico, o jovem usou rojões antes de desferir os golpes. Vitor foi atingido no tórax e não resistiu, mesmo após ser levado ao hospital. Uma das crianças feridas passou por cirurgia e está em estado estável, enquanto a outra sofreu ferimentos leves e foi liberada. A professora, que tentou proteger os alunos, também está internada em condição estável. A Polícia Civil de Getúlio Vargas investiga as motivações do crime, que ainda não foram esclarecidas. O adolescente, sem antecedentes criminais, foi apreendido e internado provisoriamente por 45 dias, conforme determinação da Justiça, atendendo ao pedido do Ministério Público do RS por atos infracionais análogos a homicídio e tentativa de homicídio. A prefeitura suspendeu as aulas na rede municipal por tempo indeterminado e anunciou suporte psicológico às famílias e à comunidade escolar. O governador Eduardo Leite expressou solidariedade e determinou prioridade na apuração do caso, afirmando que “a violência não pode ser naturalizada”. O ministro da Educação, Camilo Santana, enviou uma equipe de psicólogas especializadas para apoiar a comunidade. Este é o segundo ataque a escolas no RS em 2025, após um caso em Caxias do Sul, em abril, reforçando a urgência de medidas preventivas contra a violência escolar. A comunidade de Estação está em luto, e o velório de Vitor ocorre nesta quarta-feira, 9, em Getúlio Vargas. Fontes: UOL, G1, O Globo, BBC
O alívio que a economia brasileira precisava

O real motivo do alívio A última semana de junho e o início de julho trouxeram um fôlego à atividade econômica e renovaram as esperanças dos investidores. O Brasil vivenciou um alívio no mercado financeiro, com a valorização dos ativos de risco e quedas sucessivas do dólar. Naturalmente, o governo aproveitou o momento para tentar capitalizar politicamente sobre os resultados, mas os dados otimistas têm origens específicas e, certamente, pouco se relacionam com as ações da atual equipe econômica. A semana começou com a divulgação dos dados do CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), que indicam uma desaceleração na economia. Esse resultado é, em grande medida, consequência da postura firme do Banco Central em manter a taxa SELIC elevada — uma decisão que vai na contramão dos interesses do governo. O desaquecimento da atividade econômica era exatamente o que o COPOM esperava ao optar por juros altos: encarecer o crédito, reduzir o ritmo da economia, conter a inflação e, com isso, preservar o valor do Real. A expectativa positiva em relação ao mercado brasileiro após os dados que apresentaram o arrefecimento da economia, trouxe investidores estrangeiros que direcionaram suas atenções para a renda fixa e para o mercado de ações, o que gerou uma entrada de dólares, fazendo a cotação da moeda sofrer quedas sucessivas. No dia 30 de junho a moeda americana já oscilava em torno de R$ 5,48 e na véspera do feriado de independência dos Estados Unidos, o dólar estava sendo cotado no menor patamar desde agosto de 2024, cotado a R$ 5,41. Desestabilização que pode afastar o otimismo Entrevista realizada pelo ministro da fazenda, Fernando Haddad, demonstrou que o otimismo do ministro vai além dos fatos e que olhar para trás para conseguir um culpado por um possível erro é estratégico. Segundo o ministro, a economia do Brasil vai muito bem porque “o presidente Lula é o presidente da responsabilidade fiscal”. Ele afirma que, mesmo com intercorrências, o governo tem cumprido com as metas fiscais e não deixa de citar movimentos do governo Bolsonaro, na intenção manchar as decisões da equipe anterior, que precisou desenvolver formas de manter certo grau de normalidade frente às devastadoras medidas que o mundo fora obrigado a tomar para evitar mortes por COVID-19. O ministro da agricultura e pecuária por sua vez resolveu atacar o Banco Central e a Política de juros. Algo que Lula e a cúpula do PT vem atacando com frequência, agora foi alvo do ministro Carlos Fávaro. Ele que citou a dificuldade de lançar um plano Safra com os juros no patamar que está e criticou a política de juros mesmo reconhecendo a falta de conhecimento técnico sobre o assunto. “Na minha avaliação, não sou economista, mas sou um cidadão que vive o dia a dia, e até como empresário, é inadmissível essa Selic a 15%. Temos uma inflação controlada, um Brasil crescendo pelo terceiro ano seguido na ordem de 3% ao ano, a renda da população crescendo, o desemprego caindo, a balança comercial com excedentes como nunca teve na história.” Os discursos dos ministros podem gerar ruídos que tendem a afastar os investidores. Tanto a disposição do governo em criticar o Banco Central, quanto as afirmações que não encontram relação com a realidade dos fatos, geram dúvidas e um ambiente duvidoso não é o que o capital doméstico ou estrangeiro quer ou precisa. A previsibilidade deveria ser a arma do governo para continuar no caminho da atração do capital. Com a entrada de dólares no Brasil, a moeda se desvaloriza frente ao real, o que naturalmente arrefece a inflação, que propicia queda dos juros, estimulando a economia e melhorando a vida dos brasileiros. Vejamos o que o início do segundo semestre de 2025 nos reserva. Eu sou Felipe Santos, Oficial R/2 do Exército Brasileiro, formado pela Fundação Getúlio Vargas, Universidade da Califórnia e Universidade de São Paulo, atuo no mercado financeiro desde 2008. Experiente em diversas áreas no mercado, professor de Finanças Pessoais e Investimentos da Escola de Geopolítica e Atualidades Danuzio Neto e criador da Mentoria de Investimento Ágil, ajudo pessoas a investir em apenas 30 dias com segurança e praticidade. Somente um patrimônio acumulado é capaz de proporcionar a você um futuro com conforto, segurança e liberdade. O tempo passa, comece! Siga-me no Instagram @fe_investimento_agil ou, se preferir, mande um e-mail para felipesantos@feinvestimento.com.br.
Investigação da PF aponta “pedágio” de até 12% em emendas e cita líder do governo Lula

A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira a Operação Underhand, que revelou um sofisticado esquema de desvio de emendas parlamentares no Ceará, paralisando recursos federais e implicando prefeituras e políticos. Segundo os investigadores, prefeituras necessitavam pagar um “pedágio” de até 12% do valor da emenda para que os recursos fossem liberados — prática considerada uma corrupção institucionalizada. O deputado federal Júnior Mano (PSB-CE) é apontado como articulador central da organização criminosa, operando em conluio com municípios que receberam verbas direcionadas para contratos superfaturados e empresas amigas. O esquema teria incluído o repasse a suas campanhas eleitorais em 2024, alimentado por execuções fraudulentas de obras e serviços. Além de Júnior Mano, o inquérito cita parlamentares como José Guimarães (PT-CE) — líder do governo Lula na Câmara — Eunício Oliveira e Yuri do Paredão (MDB-CE), embora sem mandados contra eles. A investigação baseia-se em áudios interceptados entre agentes do esquema, como o prefeito eleito de Choró, Bebeto Queiroz (PSB) — que agora está foragido — e operadores ligados ao deputado. Em um trecho citado pela PF, fala-se de uma emenda de R$ 1,5 milhão para a saúde em Choró, com previsão de 12% de “pedágio”, ou seja, cerca de R$ 180 mil desviados. Outro áudio, do mesmo grupo, menciona negociações envolvendo José Guimarães. Embora seu nome seja citado, o líder do governo negou qualquer vínculo com o esquema ou com assessores suspeitos (Investidores Brasil). A operação já resultou em buscas nos gabinetes de Brasília, residências oficiais e na cidade de Fortaleza, além de bloqueio de contas bancárias e afastamentos de servidores. O ministro Gilmar Mendes, do STF, autorizou a investigação e, com base nos áudios, determinou que a PF deve aprofundar apurações, inclusive sobre parlamentares com foro privilegiado. O inquérito integra uma frente nacional que já conta com mais de 40 investigações da PF sobre desvio e manipulação de emendas parlamentares, envolvendo bilhões em recursos federais distribuídos por meio de orçamentos secretos e com uso político das verbas.
Onda de calor mata 2.300 em 10 dias na Europa

Um estudo científico elaborado em parceria por instituições europeias afirmou que 2.300 pessoas morreram em virtude da onda de calor que tomou conta de partes do continente na última semana. A análise, publicada nesta quarta-feira (09), englobou o período de 10 dias concluído em 02 de julho, no qual as temperaturas ultrapassaram os 40º C em diversas regiões do oeste da Europa. “As mudanças climáticas elevaram as temperaturas bem acima do normal, o que torna tudo muito mais perigoso“, comentou Ben Clarke, pesquisador do Imperial College London, uma das instituições envolvidas no relatório. A análise completa envolveu medições em 12 cidades, que, juntas, somam mais de 30 milhões de habitantes. Das 2.300 mortes registradas, aproximadamente 1.500 teriam relação direta com as mudanças climáticas. O estudo aponta ainda que, em cidades como Barcelona, Milão, Madri e Londres, a elevação da temperatura fruto das mudanças pode ter alcançado até 4º C. “Isso deixa grupos de risco em situação mais perigosa“, analisou Clarke De acordo com o estudo, a temperatura nas cidades verificadas seria de 2ºC a 4ºC graus mais baixa, em média, caso não houvesse a pressão das alterações no clima. Mudanças nessa faixa, segundo Garyfallos Konstantinoudis, também do Imperial College London, “são questão de vida ou morte para milhares de pessoas“. Para chegar às conclusões, o estudo utilizou modelos epidemiológicos e dados históricos de mortalidade, comparando a quantidade de mortes verificada com aquela estimada caso as mudanças climáticas não tivessem tanto efeito. Em atualização publicada também na quarta (09), o Serviço Copernicus para Mudanças Climáticas, programa da União Europeia que analisa as alterações no clima do planeta, indicou junho de 2025 como o terceiro junho mais quente da história, perdendo apenas para os de 2024 e 2023, respectivamente. “Em um mundo com temperaturas em elevação, ondas de calor devem se tornar mais frequentes e mais intensas, e atingirão mais pessoas Europa afora“, declarou Samantha Burgess, chefe de estratégia do programa europeu. Fontes: Al Jazeera, Reuters